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Arraiolos - O Tesouro Bordado de Portugal

Não há countdown para férias melhor do que o das férias de verão. Exagero sempre no número de fatos de banho, sapatos e livros que preparo para alimentar os dias de sol, passeio e descanso, na perspetiva de um novo ano, que recomeça feito o balanço das “férias grandes”. Em 2021, decidimos fazer um “combo-holiday”, dividindo 9 dias (incluindo viagens) por Portugal e Espanha começando pelo Alentejo.

Conhecida pelos famosos tapetes, a vila alentejana de Arraiolos está situada no coração do Alentejo Central. A tranquilidade de uma vila pequena, a forte integração com a natureza e a sua localização central face a outras localidades relevantes do distrito, fazem de Arraiolos uma boa opção para quem pretende conhecer a planície alentejana e disfrutar de uns dias de descanso e silêncio.

Partimos do Porto num domingo, de malas carregadas de roupa e expetativas! A viagem, de 3h30 em autoestrada, contou com uma paragem no Manjar do Marquês, em Pombal, para sopas e descanso.

Manjar do Marquês

Fundado em 1986, na Estrada Nacional 1, o Manjar do Marquês é um daqueles lugares onde o tempo passou bem – o atendimento profissional e eficaz, sem perder a simpatia, dignifica a cozinha, que se manteve fiel à sua essência, ampliando a carta com um maior leque de opções. À chegada, a longa fila para o snack-bar confirmava a fama do arroz de tomate servido com bolos de bacalhau, filetes ou panados. Optámos preguiçosamente pelo Restaurante, com fila mais curta. Num ambiente diferente do snack-bar – mais tranquilo, mas igualmente cheio de vida, com famílias grandes a almoçar – deliciámo-nos com 1 dose bem servida de Pataniscas de Bacalhau acompanhada com Arroz de Tomate e Salada. À sobremesa, um Pastel de Tentúgal não roubou espaço às filhoses atenciosamente oferecidas com o café. Massa leve e fofa a fazer jus à qualidade da fritura da casa!

A destacar

Eficiência e qualidade
Filhoses de oferta com o café

A melhorar

Diferenciação entre oferta de snack-bar e restaurante mais explicita no início da fila para o restaurante (a carta só está disponível ao cimo das escadas, na entrada do espaço)

Sonhos Cor-de-Rosa

Ficámos instalados na Pousada de Arraiolos – Convento de Nossa Senhora da Assunção.  A construção do antigo convento do século XVI, situado a 1,2km do centro da vila, teve início a 14 de Agosto de 1527, véspera do dia de Nossa Senhora da Assunção tendo-lhe sido por isso dedicado. Em 1980, o Convento foi comprado pelo Estado e em 1995 tiveram início as obras de adaptação a Pousada, um projeto do arquiteto José Paulo dos Santos. À semelhança das restantes Pousadas de Portugal, a gestão está entregue ao Grupo Pestana. Com a estadia de 4 noites, beneficiámos de um desconto significativo, com a última noite a ser significativamente descontada.

De arquitetura religiosa, manuelina, mudéjar e barroca seiscentista, o edifico conventual resulta da sobreposição continuada de estilos arquitetónicos e ornamentais. Sem perder a austeridade ou descurar os traços originais, nomeadamente nos claustros e no jardim interno, a pousada beneficia de uma área nova de suítes com varandas voltadas para a piscina e para o vale. Com uma decoração moderna e sóbria, utiliza objetos de design contemporâneo na criação de um ambiente que nos pareceu algo espartano, numa linha ténue entre a frieza e o convite à contemplação e ao desprendimento.

Ficámos hospedados num quarto pequeno, na ala antiga do hotel. Com uma pequeníssima janela virada a Sul, o quarto era fresco, mas demasiado pequeno e escuro para ser um espaço em que apetecesse estar para mais do que uma sesta na hora do calor. A casa de banho, grande, construída em mármore, estava equipada com todas as ammenities necessárias. As toalhas eram trocadas diariamente – talvez desnecessariamente, tendo em conta as prioridades de sustentabilidade cada vez mais transversais a grupos hoteleiros de todo o mundo.

O caminho até ao quarto fazia-se através do jardim interior ou subindo escadas de grande pé direito, atravessando “salas de passagem” com sofás espaçosos, mas não propriamente convidativos, pela “nudez” das paredes, das mesas e até das lareiras que, mesmo cheirando ao fumo bom de inverno, pareciam despojadas de vida, sem histórias para contar.

Pelo contrário, as cadeiras de palhinha, no jardim interior, convidavam à leitura nas primeiras horas da manhã, com a água do antigo tanque a refletir nas paredes brancas do antigo convento, uma ou outra laranja a esborrachar-se no chão de quando em vez. Com o levantar do sol, também esta zona se torna demasiado quente para estar, mas a sua luminosidade continua a conferir a quem vagueia pelo hotel amplitude e rasgo.

A esplanada do bar do hotel e a piscina são zonas de estar de eleição. As manhãs amanheciam frescas e aproveitámo-las para passeios e atividades, mas para um almoço rápido e leve ou ao final da tarde, quando o calor apertava, as espreguiçadeiras da piscina chamavam para banhos de sol com vista desimpedida para a natureza. Uma ninhada de gatos (vacinados e esterilizados) fazia-nos companhia e era delícia e entretenimento de hóspedes pequenos e graúdos.

O pequeno-almoço era servido à mesa, tendo em consideração os constrangimentos ao buffet impostos pela Covid-19. Na nossa opinião – outra vez a sustentabilidade! – teria sido mais adequado se servido à carta, evitando o desperdício alimentar inevitável, dada a quantidade e diversidade da oferta. Não raras vezes dissemos que não aos ovos, iogurtes ou folhados doces “opcionais” deliciando-nos com o pão e queijo regionais ou com o prato de fruta fresca laminada, sempre colocados na mesa.

Para além da piscina, existem outras atividades disponíveis na Pousada, embora pouco divulgadas e/ou em menos bom estado de conservação. O court de ténis estava em manutenção e os caminhos pedonais que, em tempos, parecem ter percorrido a propriedade, desativados com fitas de plástico ou cancelas remediadas com arame e fios. Pareceu-nos haver, dentro da Pousada, oferta de massagens num Spa “improvisado” num corredor (!?), num espaço delimitado por biombos e plantas, mas não explorámos a oferta de serviços.

O Centro Hípico – muitíssimo bem cuidado, com cavalos magníficos, um picadeiro coberto e a dois passos do Hotel, acessível por dentro da propriedade – foi a melhor surpresa que tivemos. O Filipe foi muito disponível para marcarmos aula ou passeio no dia e hora mais conveniente e o João muitíssimo paciente e profissional durante a aula de quase 1 hora no picadeiro. Pagámos 50 euros (2pax) por uma aula completa que cobriu passo, trote sentado e levantado e galope, mas que é sempre adaptada à experiência e à vontade de cada um. A lamentar apenas a falta de divulgação, pela Pousada, deste serviço de excelência. Vínhamos com muita vontade de ter uma aula de equitação e procurámos persistentemente na internet e redes sociais até termos tropeçado numa menção ao Centro Hípico Pousada de Arraiolos. Perguntando na receção foi-nos dito que sim, que existia, tendo o rececionista ido buscar um cartaz alaranjado que não estava visível, informando-nos que deveríamos ligar para o número que lá estava indicado. Uma pena, por ser um serviço que sem dúvida acrescentaria valor à oferta de atividades da Pousada, já que, além de aulas, organiza também passeios a cavalo ao Castelo de Arraiolos ou à barragem.

A destacar

A piscina bem cuidada
O atendimento no bar - obrigada Marisa pela simpatia no pequeno-almoço e serviço de bar. A disponibilidade e atenção certas para que nos sentíssemos em casa!
A proximidade do Centro Hípico (walking distance)

A melhorar

O pequeno-almoço que poderia ser à carta, para evitar desperdício alimentar
Cuidado com espaços comuns
Divulgação de atividades na zona
A receção e acolhimento - procurámos o quarto durante bastante tempo, carregados com as malas, perdidos entre cantos e recantos, salas e salinhas. Não sendo crítico para um casal jovem como nós, pode fazer a diferença

De comer e chorar por mais

Se há coisa que nos dá prazer nas férias é “treinar o palato” – e deixar o resto do “treino”, mais físico, para outra altura. Aproveitamos com gosto oportunidade de provar combinações de sabores diferentes dos de todos os dias, muitas vezes abusando das calorias com promessas de muito treino (físico!) pós férias.

O Alentejo é das zonas do país onde melhor se come, com uma grande variedade de restaurantes e estilos. Este ano cirandámos entre Arraiolos, Évora, Estremoz e Borba, numa multiplicidade de registos, para todos os gostos e carteiras.

O Alpendre Arraiolos

Era já perto das 21 horas quando chegámos ao restaurante O Alpendre. À porta, um letreiro indicava o horário de fecho – 21 horas. Persistentes e esfomeados, espreitámos na mesma. Fomos alegremente recebidos e encaminhados para uma mesa ao cantinho, perto de uma lareira, “virtualmente” ligada. Nas paredes, instrumentos agrícolas variados prenderam-nos a atenção até chegar a ementa, um original jornal de época.

As entradas tinham-nos sido altamente recomendadas, um ex-libris da casa, e por isso não estranhámos quando, umas a seguir às outras, as vimos aterrar apetitosas na nossa mesa: empadas de Arraiolos, prato de presunto, queijo no forno com ervas, paté de farinheira caseira e azeitonas foram algumas das que deixámos ficar. O pão, caseiro, acompanhava tudo na perfeição, dentro de um saquinho de pano. Muito satisfeitos com as entradas, ainda tivemos barriga para dividir uns suculentos lagartos com migas de espargos, fechando em beleza com um “pijama” (conjunto de sobremesas) sugerido pelo nosso atencioso empregado depois de termos pedido a Encharcada que, apesar de ser deliciosa, foi superada pelo Pastel de Toucinho, típico da vila de Arraiolos.

Para além da qualidade dos produtos, destacamos o atendimento. Simpatia e disponibilidade fazem a diferença.

Repúlica do Petisco Arraiolos

Com uma esplanada agradável, à sombra da Biblioteca Municipal (também há lugares cobertos num avançado em madeira) a República do Petisco é um restaurante de tapas bem portuguesas, de serviço rápido e eficiente. O design da ementa, como fotografias de cada prato, muito ao estilo anos 80/90, não faz jus aos saborosos petiscos. Visitámos este espaço duas vezes – uma para um almoço rápido; outra para um jantar mais tranquilo. Ao almoço, optámos por ovos rotos, saborosos e com presunto de qualidade, e por um pica-pau de porco preto alentejano acompanhado por estaladiças batatas fritas caseiras; ao jantar, misto de carne de porco preto, para 2 pessoas. Tudo bem apresentado, com doses generosas e acompanhado de bom pão alentejano e azeitonas.

Enoteca Cartuxa Évora

Descobrimos a Enoteca da Cartuxa por acaso, onde chegámos pelas 19:15, sem reserva. A simpatia com que fomos acolhidos e a abertura para aferir disponibilidade, mesmo sem reserva, contrastaram com o modo como tínhamos sido recebidos noutros espaços tanto ou mais reconhecidos, em Évora.  Em pleno Centro Histórico, com uma arquitetura contemporânea e retilínea, a Enoteca Cartuxa transporta-nos para o ambiente de uma taberna moderna – o contraste entre as paredes brancas, a madeira e o vermelho do mobiliário, a sugerir o arrojo da cozinha, que reinventa petiscos e pratos tradicionais. Optámos pelas Lascas de Bacalhau e pelo Escabeche de Pato, harmonizados, como não podia deixar de ser, com um vinho da Adega Cartuxa.

Nota: Em 2021, a Enoteca da Cartuxa foi a nossa única experiência em Évora. Em 2020, no entanto, tivemos o prazer de ficar hospedados na Casa do Governador e de conhecer a imperdível cozinha tradicional e atendimento exímio d’ O Fialho, as empadas da Casa do Alentejo e a elegância do Degust’Art. Três restaurantes diferentes mas definitivamente a experimentar.

Alecrim Estremoz

Visitámos o Alecrim na expetativa de uma refeição diferente – a ementa inclui não só cozinha alentejana, mas também sushi. Infelizmente, sendo segunda-feira, o sushi não estava (e bem!) disponível. Depois das entradas tradicionais (queijo, azeitonas, pão e azeite) optámos por uns tacos de salmão bem frescos e um prato de carne. O espaço é muito agradável e luminoso, com as paredes integralmente cobertas por caixas de vinhos, mesas e cadeiras em madeira que contrastam com a louça turquesa Costa Nova. O restaurante fica muito próximo da praça central de Estremoz e do seu famoso lago.

Águias d’Ouro Estremoz

O icónico café Águias d’Ouro, foi inaugurado como café a 4 de Abril de 1909.  O edifício, construído entre 1908 e 1909, foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1997.

A sua arquitectura ecléctica, com forte influência da Arte Nova, bem como a utilização de materiais diversos, motivos geométricos, naturalistas e exóticos, tornam-no num dos melhores exemplares do património edificado do concelho de Estremoz. Parámos neste espaço no regresso de Sevilha, para um almoço tardio. Apesar de se aproximar a hora de descanso e fecho da cozinha, fomos simpaticamente recebidos. Sentados na esplanada, em regresso de férias e a precisar de uma refeição leve, optámos por uma salada e uma sopa.

Espalha Brasas Borba

Saímos de Arraiolos a caminho de Sevilha, já a pensar almoçar perto de Borba, no afamado Espalha Brasas. À chegada, confirmámos – o parque de estacionamento estava bem composto e na esplanada exterior não havia mesas. Sem reserva, tivemos de ficar no interior do restaurante. Espaço simples, muito típico, frequentado claramente por habitués e trabalhadores em pausa para almoço. O ambiente é frio – chão de tijoleira, toalha em papel, a televisão pequena pendurada no canto e as cadeiras antigas, a fazer lembrar um café.

O almoço superou todas as expetativas – pedimos o prato estrela da casa, as bochechas assadas no forno. Aguardámos pacientemente o tempo que foi necessário até que chegaram – servidas num prato de barro, as bochechas mais suculentas de que temos memórias, acompanhadas com batatas fritas caseiras e uma salada verde. Para terminar, só um café, acompanhado de um cheirinho, oferta da casa. À disposição do freguês, três garrafas pousadas na mesa: vinho licoroso, aguardente bagaceira ou licor de poejo. À saída, tivemos tempo de fotografar a casa na árvore, nas traseiras do restaurante, que faz as delicias dos mais novos. 

Pernas para que te quero

Percurso Pedonal: Pousada de Arraiolos – Arraiolos (Centro)

O percurso pedonal entre a Pousada de Arraiolos e o centro da Vila de Arraiolos faz-se em cerca de 40 minutos, em ritmo de passeio. No arranque, a subida até à rotunda norte, à entrada da vila pode dissuadir os mais preguiçosos, mas não se assuste – o percurso é bastante agradável e, a partir daqui, bem mais plano. Na rotunda não passará despercebida a grande cadeira típica alentejana, com elementos alusivos ao tapete de Arraiolos, numa homenagem a arte tapeteira da terra. Partindo da rotunda, uns passadiços modernos em madeira fazem a ligação com a Rua da Parreira, passando pelo mirante com vista para o Vale das Flores e para a Pousada. A rua desemboca na Praça do Município, uma das mais agradáveis para um café acompanhado de um bom livro ou revista (que pode comprar na Papelaria Pepa, mesmo no centro da praça). Numa das paredes da Câmara Municipal, uma pintura na parede faz memória das Tinturarias que em tempos, ocupavam o espaço. No chão, a calçada portuguesa desenha os contornos e figuras de um tapete. As casinhas pitorescas que rodeiam a praça, o pelourinho e as esplanadas dos cafés cheias de locais, fazem qualquer visitante sentir-se em casa. E aguçada a curiosidade pelos belíssimos tapetes de Arraiolos, pede-se uma visita ao Centro Interpretativo de Arraiolos, mesmo ao fundo da Praça.

Visita com Prova ao Monte da Ravasqueira

Aproveitámos a hora de mais calor para fazer uma visita ao Monte da Ravasqueira, situado a cerca de 10 minutos de carro da Pousada. O bilhete inclui o muitíssimo bem preservado museu dos coches, passeio nas vinhas e prova de vinho, numa visita de 2:30.  À chegada à herdade, o azul e branco do casario refresca-nos olhar e (quase!) nos faz esquecer o calor asfixiante da rua. O Museu, constituído por variadíssimos exemplares de coches da coleção pessoal da família Melo, é de visita obrigatória merecendo especial destaque a diligência onde cabiam 17 pessoas. As fotografias nas paredes representam membros da família nos campeonatos mundiais de atrelagem, ganho em 1996 na Bélgica.

Depois de um passeio curto pela vinha, e de uma paragem no alto da propriedade, para apreciar a extensão de verde, dirigimo-nos a uma antiga cozinha, agora transformada em sala de provas, com paredes frescas de azulejo a ladear lareiras em pedra e onde luzem tachos, panelas e outros utensílios de cobre. A prova inclui um total de 6 vinhos representativos da amplitude da produção da herdade. Entre os nossos favoritos contou-se:

Vinha das Romãs, característica que advém do solo em que crescem as suas vinhas, onde esteve plantado um pomar de romãzeiras
Encantado, mais leve, mas muito fresco e agradável em noites quentes de verão
Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos

Localizado no centro da Vila de Arraiolos, na praça do Município, o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos ocupa um dos edifícios mais antigos da Vila onde, desde o final do séc. XV até 1934 funcionou o Hospital do Espírito Santo. Em 2003, aquando das intervenções arqueológicas na praça do Município foram descobertas 95 fossas de uma tinturaria única em Portuga. Entre Julho 2011 e Agosto 2012, quando se preparava o edifício para receber o Centro Interpretativo, foram descobertas mais 38 fossas pertencentes ao mesmo complexo. Presume-se que terá funcionado entre século XIII até metade do século XV, quando foi abandonado. No espaço da capela do Hospital Espírito Santo, no piso térreo, é possível observar parte destas fossas da antiga tinturaria, começando assim a visita ao Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos. 

No piso superior, é possível conhecer a história do tapete de Arraiolos, as diferentes técnicas e cores usadas na sua confeção, bem como o processo de tinturaria usado à época para a obtenção das diferentes tonalidades. De recordação, trouxemos um kit de aprendizagem da técnica.  

Trilho PR1-ARL: Entre pontos e colinas

Com uma extensão de 8.5km, o trilo PR1-ARL tem início junto à Biblioteca de Arraiolos. Praticamente circular, tem uma duração aproximada de 2:30 e combina uma volta pela Vila com um cenário natural magnífico, podendo ser percorrido a pé ou de bicicleta. Para quem esteja com pouco tempo, recomendamos que faça pelo menos parte do trajeto, até à barragem.  

Como chegar

A Francisca é uma amante de viagens, que combina o seu talento natural para o planeamento com uma rigorosa atenção aos detalhes, não deixa nada ao acaso nas nossas aventuras. Seja a criar o itinerário perfeito, a descobrir lugares maravilhosos ou a procurar a melhor experiência culinária, a organização impecável de Francisca torna todas as nossas viagens inesquecíveis. Quando não está a viajar, gosta de passar tempo com a familia e amigos. É a anfitriã perfeita, adora juntar pessoas e sabe como proporcionar jantares memoráveis. É super ocupada, por isso desafio-te a tentar marcar algo na sua agenda sem pelo menos uma semana de antecedência. Acredita em mim, não vai ser uma tarefa fácil!